quinta-feira, março 25, 2010

Ao Cair do Véu

Conhece meu interior
Não tenho defesas contra ti
Teu olhar desarma-me,
desnuda-me
Inundada de ternura e paixão,
Fico diante de ti
Sem temor
Minhas imperfeições e deformidades visíveis,
óbvias à luz do dia
Ofereço-me a ti
Tal qual sou.
Sem véus
Apenas eu.
Pequena e feia,
Medrosa
Mas inteira, completa e repleta.

Isabelle
08/03/10

Sim, naturalmente não gosto de como ficou este poema. Essa mania de usar tu em vez de você parece tornar  tudo que escrevo um tanto artificial. E o último verso decididamente me desagrada. Mas sem dúvida alguma gosto do que ele representa, da intenção por trás dele e das verdades que ele diz.