Fosse um outro poema,
Eu cantaria o amor,
Eu cantaria a paixaão,
Cantaria a amizade ou a beleza do mundo.
Mas este poema,
Diverso de tudo anterior,
Não canta a beleza ou a felicidade.
Qual corvo, que antecede a desgraça
Este poema conta a tristeza, a infelicidade.
Conta o sofrimento,
Conta o que há após o fim.
Não só a não-aceitação do fim.
(embora ela também)
Mas a dor pior que o desepero.
A indiferença, o esquecimento.
A escolha de memória e o incômodo inerente.
A dúvida primordial.
Serei louca ou penitente?
Isabelle
01/09/2010
quinta-feira, setembro 02, 2010
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