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A um querido amigo que partiu antes de nós

É mesmo, de minha parte, muita pretensão
tentar falar da solidão,
do vazio que se criou dentro de nós,
daquele grito sem voz
Sei que não sou capaz
de colocar em palavras a falta que você nos faz.
Você foi embora, meu amigo,
Assim, de repente, sem aviso - eu lhe digo.
Parecia brincadeira
você não poderia estar ali, naquela caixa de madeira
E realmente não estava.
Para o céu já viajava.
Você foi antes da gente,
mas logo estaremos juntos novamente.
Nos deixou sós
mas espere. Afinal, o tempo não desata todos os nós?
Mas sera que o tempo - esse venerável senhor,
poderá curar nossa dor?
A dor da saudade,
armadilha da humanidade.
Essa dor, essa armadilha, luto, essa agonia
terá fim um dia?
Talvez sim, quando estivermos todos juntos outra vez
E pudermos contar a você a falta que nos fez
Bem, não sei se meu intento foi atingido.
Terá conseguido, meu coração partido,
apesar do choro já seco,
expressar a falta que faz nosso amigo Leon Pacheco?
Isabelle
02 de julho de 2005
Já faz mas de um ano, mas acho que todos ainda temos a sensação de que é só um sonho ruim, que mais cedo ou mais tarde a gente vai acordar e o Leon vai estar ali de novo, brincando, falando besteira... Mas como sabemos que sem dúvida nenhuma ele está num lugar muito melhor, tudo o que nós temos que fazer é seguir adiante com a vida, como ele gostaria que fizéssemos e esperar por que se Deus quiser um dia nos encontraremos de novo...
A pré estreia foi em homenagem a ele. Portanto, acho que é um bom momento para botar essa poesia aqui.
Não gostei muito do resultado dessa poesia não. As rimas deram um aspecto meio infantil, mas acho que a mensagem foi passada...
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