Anos e anos, se passaram, mas a mania por poemas pílulas não passou. Não sei o que exatamente me agrada neles.
Talvez o fato de não precisarem de grandes explicações. E tudo soa bem em apenas 10 linhas. No mínimo soam simpáticos, por não cansarem ninguém.
Bem, um lado positivo isso tem. Caso algum dia eu consiga realizar a minha pretensão de ser uma escritora e quiserem lançar uma coletânea com os meus poemas, pelo menos não serão gastas muitas árvores. ;)
quinta-feira, abril 30, 2009
Reforma Ortográfica
E esta agora!
Reformam-me a escrita!
Não sabia que estava estragada.
A ortografia antiga passa a estar errada
O certo antigo passa a ser errado
O errado antigo passa a ser certo também?
Isabelle
13/04/09
Pois então! Deste poeminha eu decididamente gostei. Tem um ar meio despretensioso, abre mão de falar dos grandes temas, abre mão das metáforas, figuras de linguagem e de sintaxe. Mas justamente por isso é tão simpático.
Em tempo: eu NÃO sou contra a reforma ortográfica, não acho que estão empobrecendo a língua portuguesa ou algo do gênero. Foi apenas uma brincadeirinha sem grandes aspirações.
Reformam-me a escrita!
Não sabia que estava estragada.
A ortografia antiga passa a estar errada
O certo antigo passa a ser errado
O errado antigo passa a ser certo também?
Isabelle
13/04/09
Pois então! Deste poeminha eu decididamente gostei. Tem um ar meio despretensioso, abre mão de falar dos grandes temas, abre mão das metáforas, figuras de linguagem e de sintaxe. Mas justamente por isso é tão simpático.
Em tempo: eu NÃO sou contra a reforma ortográfica, não acho que estão empobrecendo a língua portuguesa ou algo do gênero. Foi apenas uma brincadeirinha sem grandes aspirações.
Nada e tudo
Por nada e por tudo
Por razão nenhuma
Por todas as razões do mundo
Sabe-se lá porque
Sabe-se lá o que
Isabelle
13/04/09
Não perguntem. Mesmo. Não faço idéia de onde surgiu isso. Foi o primeiro de muitos que surgiram no intervalo de 1 hora numa segunda-feira a noite, diria até que foi ele quem abriu a torneirinha lírica.
Sei o que ele gerou (os outros poeminhas datados do mesmo dia que aqui estão, btw) mas não faço idéia de o que o gerou.
Por razão nenhuma
Por todas as razões do mundo
Sabe-se lá porque
Sabe-se lá o que
Isabelle
13/04/09
Não perguntem. Mesmo. Não faço idéia de onde surgiu isso. Foi o primeiro de muitos que surgiram no intervalo de 1 hora numa segunda-feira a noite, diria até que foi ele quem abriu a torneirinha lírica.
Sei o que ele gerou (os outros poeminhas datados do mesmo dia que aqui estão, btw) mas não faço idéia de o que o gerou.
Dança
E a vida é uma dança
Ciranda, samba, tango e bolero
Quadrilha, polca, frevo e valsa
Lenta ou veloz,
Seguindo a música
Segundo o compasso
Jamais deixando de girar
Isabelle
13/04/09
Há muito tempo tento esse poema, comparando a vida à música, ou à dança. Este saiu bem diferente da idéia original, mas ao menos consegui terminá-lo, o que já é um grande avanço ante a seus predecessores.
Ciranda, samba, tango e bolero
Quadrilha, polca, frevo e valsa
Lenta ou veloz,
Seguindo a música
Segundo o compasso
Jamais deixando de girar
Isabelle
13/04/09
Há muito tempo tento esse poema, comparando a vida à música, ou à dança. Este saiu bem diferente da idéia original, mas ao menos consegui terminá-lo, o que já é um grande avanço ante a seus predecessores.
Formigas
Bela menina
Sentada na varanda
Observa formigas
"Terão família?
Pai, mãe, vó, tio?
Saberão da minha existência?
Posso eu também ser uma formiga para alguém..."
Entorna o copo de água sobre as formigas
Pega sua boneca e vai embora
Isabelle
13/04/09
É mais uma descrição de uma cena que um poema propriamente dito (aliás, eu vivo sempre no limiar, graças a essa minha mania de não rimar), mas ainda assim...
Esse primeiro verso me incomoda sobremaneira. Mas pouco importa. Fica assim mesmo. Não sei se dá para entender a lógica interna dele sem que eu explique, mas ainda assim... Eu sei é que o achei um pouco depressivo, mas ainda assim, válido.
Sentada na varanda
Observa formigas
"Terão família?
Pai, mãe, vó, tio?
Saberão da minha existência?
Posso eu também ser uma formiga para alguém..."
Entorna o copo de água sobre as formigas
Pega sua boneca e vai embora
Isabelle
13/04/09
É mais uma descrição de uma cena que um poema propriamente dito (aliás, eu vivo sempre no limiar, graças a essa minha mania de não rimar), mas ainda assim...
Esse primeiro verso me incomoda sobremaneira. Mas pouco importa. Fica assim mesmo. Não sei se dá para entender a lógica interna dele sem que eu explique, mas ainda assim... Eu sei é que o achei um pouco depressivo, mas ainda assim, válido.
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