De minha cidade
Que tenho a dizer?
Cidade contraditória
Paixões extremas
Fidelidades eternas
Vinganças juradas
Mar de um lado
Morro de outro
Um rio por limite
Concreto, areia
E água escondida
Pedra como símbolo
Nave a se debruçar para o mar
Apenas uma família
De primos desconhecidos
Cruzamo-nos todos
Completos estranhos
Apenas um grau de separação
Tão perto, tão distantes.
Dentre ruas de areia
Da aldeia natal
Contraditória morada
Ame-a ou odeie-a
Jamais a abandone.
Impossível esquecê-la.
Insuportável deixá-la.
Querida cidade da água escondida.
Isabelle
01/09/09
Talvez esse poema devesse ter sido cortado em três, e cada uma das três estrofes merecese um poema só dela. Mas foi assim que ele saiu, tirando alguns pequenos ajustes.
Ainda tenho sérios problemas para corrigir em meus poemas.
O principal deles é minha total incapacidade de revê-los. Sei que alguma coisa me incomoda terrivelmente, mas dificilmente consigo achar a fonte do incômodo.
Outros problemas são minha divisão em versos e minha pontuação. A divisão é simplesmente ilógica. Versos demasiadamente compridos, versos de uma palavra só. Versos que são uma frase completas ou uma mesma frase dividida em três versos.
E quanto à pontuação, a sensação é que eu saí distribuindo pontos e vírgulas ao léu. Algumas frases terminam sem ponto, outras recebem ponto final, um caos completo.
Com sorte corrigirei esses problemas antes do fim da vida.
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